Pessoas que perderam todos os dentes ou que usam dentadura podem ter dentes fixos de volta através dos implantes. Essa técnica geralmente é chamada protocolo, onde são colocados 4 a 6 implantes em cada arcada dentária e reconstruídos todos os dentes.
Outras pessoas têm apenas um ou poucos dentes faltando, e os implantes são a melhor opção para ter de volta os dentes fixos.
Os implantes dentais são atualmente a melhor alternativa que existe para a reposição de dentes que foram perdidos, e também a substituição de dentes onde todas as outras tentativas de tratamento falharam. Os implantes em geral são um procedimento simples de ser realizado, muito mais simples que a extração de um dente, e mesmo quando há necessidade de procedimentos mais complexos como os enxertos ósseos, os resultados são excelentes e bastante previsíveis.
Uma coisa que sempre precisa ser observada pelo cirurgião-dentista implantodontista antes da realização de um implante dentário é a qualidade da estrutura óssea dos maxilares. Muitas pessoas podem ter deficiências de vitamina D e outros hormônios esteroides importantes para a calcificação óssea. É muito comum na menopausa algumas mulheres começarem a apresentar algum grau de perda óssea devido à deficiência desses hormônios tão importantes. Por esse motivo, isso sempre deve ser investigado e equilibrado pelo cirurgião-dentista ou médico integrativo antes da colocação dos implantes, e dessa forma conseguiremos preservar a saúde óssea e evitar futuras perdas e “rejeições” dos implantes. Na verdade, não existe “rejeição” do implante, o que existe é um desequilíbrio hormonal no organismo que impede a calcificação do osso e provoca falha na fixação do implante. Isso ocorre porque a deficiência nutricional e hormonal podem causar uma cavitação osteonecrótica no local do implante.
A falta de um dente pode trazer inúmeros problemas para a saúde, pois além de dificultar a mastigação correta dos alimentos e a mastigação dos dois lados da boca, faz com que os outros dentes que estão próximos mudem de posição, inclinando-se ou crescendo mais, a fim de ocupar o espaço vazio. Além disso, a falta de dentes gera um desequilíbrio muscular, pois a pessoa passa a mastigar de um lado só, ou na frente, fazendo com que os músculos trabalhem muito mais, o que fatalmente gera dores para mastigar, dores no rosto e até dores de cabeça. Não é correto, quando se perde um dente, deixar o espaço vazio, sem a substituição do dente perdido. Por isso os implantes dentais estão disponíveis para melhorar a saúde, o sorriso e a autoestima das pessoas que perderam dentes.
O tratamento com implantes é composto de duas etapas: a cirurgia de colocação do implante (parecido com um parafuso rosqueado) e a construção do dente sobre o implante (prótese sobre implante). Após a colocação do implante aguarda-se um tempo de cicatrização e em seguida é realizada uma moldagem para que o dente seja construído, restaurando a mordida correta e o sorriso. A cirurgia para colocação de implantes é geralmente totalmente indolor e com cicatrização rápida, pois é tudo realizado com anestesia e a tecnologia da aplicação de LASER, hidrogênio molecular, Rife e ozônio acelera a cicatrização e previne a dor.
Uma forma melhor de se planejar a recuperação do sorriso com implantes e próteses é fazer uma avaliação de todos os dentes da pessoa, quanto ao tamanho ideal dos dentes e à quantidade de gengiva, de forma que tudo possa ser trabalhado e restaurado junto, proporcionando muito mais beleza e estética ao sorrir. Principalmente quando implantamos dentes na região estética (da frente) e quando faltam todos os dentes esse planejamento é muito importante ser feito, para que o trabalho de reconstrução do sorriso seja perfeito.
POSSO PERDER MEUS DENTES E IMPLANTES?
Alterações no metabolismo ósseo influenciam diretamente a saúde de ossos, gengiva e dentes.
A boca não está separada do restante do corpo, muito pelo contrário, é através da boca que tudo entra no nosso corpo, e quando a boca não está funcionando como deve podemos esperar que disfunções irão ocorrer em todas as células do nosso corpo. E qualquer alteração hormonal afeta a nossa boca.
E quando falamos de implantes, uma coisa que é muito comum de se perguntar é “existe perigo de rejeição”? Ora, na verdade não existe uma rejeição de fato do material do implante, isso é um nome comum que se dá quando algo acontece e o implante não se osseointegra, ou seja, o implante não se fixa ao osso, ficando frouxo. É como se colocássemos na parede um parafuso que não ficou firme, se pendurarmos um quadro irá cair. O motivo de acontecer isso pode ser uma infecção em volta do implante, impedindo a fixação, ou a qualidade do próprio osso, pois um osso mais frágil, menos calcificado, não é firme o suficiente para o implante se fixar e se manter no lugar. A causa de acontecer isso até então era desconhecida, no entanto, hoje sabemos que alguns hormônios, principalmente as vitaminas D e K2, testosterona e estradiol têm ligação direta com a calcificação óssea, e na deficiência desses hormônios no corpo teremos grandes chances de os implantes não darem certo. A doença periodontal, inflamação crônica na gengiva, levando à perda óssea e perda de dentes, é um exemplo claro de como o desequilíbrio hormonal, inflamação crônica e hábitos de higiene podem influenciar na saúde de dentes, ossos e gengiva.
Outra situação muito comum também é a diminuição da calcificação óssea que tende a acontecer após a menopausa, nas mulheres. Isso nada mais é do que o início de um processo de osteoporose, onde os ossos vão gradualmente ficando menos calcificados e mais porosos e frágeis. Osteoporose é uma doença comum nas mulheres devido justamente à diminuição dos hormônios esteroides que ocorre nessa fase. A testosterona e o estradiol são hormônios essenciais na formação do tecido ósseo, e se esse combustível estiver em falta, os ossos se tornarão mais frágeis, porosos, e com maior risco de fraturas.
O que fazer então? “Ah, se meu osso é fraco não vou poder colocar implantes”? De fato, se pensarmos que o terreno onde vamos construir um sorriso novo não é um bom terreno para suportar a construção, poder-se-ia dizer que não seria possível colocar os implantes. No entanto, essa visão da doença já está ultrapassada, é uma visão do século passado onde enxergávamos as doenças e as limitações. Agora, na atualidade, temos a visão da saúde, e quando enxergamos a saúde sabemos que o que deixa um osso mais frágil e leva à perda de cálcio é a falta de alguns combustíveis essenciais: principalmente vitaminas D e K2, testosterona e estradiol. Quando devolvemos esses hormônios para o corpo, o metabolismo do tecido ósseo tende a se normalizar. O cálcio volta novamente para o seu lugar no tecido ósseo, tudo é normalizado, o osso antes frágil se torna um osso resistente para a colocação de implantes, e muitos outros benefícios para a saúde.
A osteoporose ocorre justamente porque a velocidade de perda de cálcio dos ossos é maior do que a formação de novo osso. O metabolismo ósseo ocorre da seguinte forma: as células ósseas mais antigas vão morrendo, e esse osso antigo vai sendo substituído por células jovens que produzem novo osso. Porém cabe aqui uma informação muito importante: se você tem osteoporose e porventura faz uso de um certo grupo de medicamentos conhecidos como bifosfonatos, ou talvez tome “cálcio”, principalmente se for injetável, infelizmente nesses casos se torna impossível a colocação de implantes. Essa proibição está relacionada ao efeito que essa classe de medicamentos provoca nos ossos: os bifosfonatos impedem que o osso antigo seja perdido, preservando a sua estrutura e a sua calcificação, impedindo assim que o osso perca o cálcio. Em princípio isso parece ser uma coisa boa, impedir o osso de perder o cálcio, preservando o tecido ósseo. O grande problema é que um osso antigo que não foi renovado é um osso formado por células mortas. E se o osso está morto e colocarmos um implante, jamais esse implante irá se osseointegrará. Muito pelo contrário, como o tecido ósseo está morto, irá necrosar caso seja colocado qualquer implante.
O que fazer então? A resposta é simples: o que meu corpo precisa para formar osso e levar o cálcio para os ossos? Vitamina D, vitamina K2, testosterona e estradiol. Quando damos ao nosso corpo os combustíveis originais que ele utiliza para funcionar, não teremos disfunção e doença. Nosso corpo não funciona com combustíveis adulterados.