As abordagens atuais, como a Pressão Positiva Contínua nas vias Aéreas (CPAP's), dispositivos de avanço mandibular, e até mesmo algumas invenções comerciais (como faixas mandibulares “anti-ronco” e anéis de dilatação nasal) são eficazes apenas como métodos paliativos nos sintomas dos distúrbios respiratórios do sono (DRS), e não devem ser consideradas como um tratamento, tampouco cura. Em alguns casos, essas abordagens mostraram baixa aceitação dos pacientes e efeitos colaterais negativos tanto na boca quanto no complexo craniofacial, complicando ainda mais o problema.
Toda pessoa que tem ronco e apneia é um respirador bucal e dorme com a boca aberta. O CPAP é um compressor que envia ar sob pressão contínua para os pulmões, através de uma máscara, e existem diferentes modelos. Nos modelos que se adaptam apenas ao nariz, grande parte do ar sai pela boca que está aberta, diminuindo a efetividade do aparelho. Nos modelos que utilizam uma máscara que envolve a boca e o nariz simultaneamente, parte do gás carbônico espirado (que sai dos pulmões) é pressionado de volta para os pulmões junto com o oxigênio, e com isso o nível aumentado de gás carbônico ao longo dos anos será danoso ao corpo e ao cérebro. O CPAP substitui parcialmente a função do músculo diafragma na respiração, levando o ar mecanicamente aos pulmões. Com o passar do tempo, o músculo diafragma pode não responder mais ao sistema nervoso autônomo (que controla os nossos órgãos vitais) durante o sono, pois o CPAP está fazendo a função dele. Nesse caso, caso haja alguma falha no funcionamento do aparelho, o diafragma irá responder?
Tratamentos cirúrgicos invasivos também são conhecidos por produzir resolução incompleta e recaída dos sintomas caso não haja esforços para restaurar a função normal. Por isso as metodologias de tratamento sempre devem ser voltadas para restaurar a função natural correta, agindo na CAUSA, em vez de administrar os sintomas (EFEITOS) à medida que aparecem.