Por muito tempo a chamada vitamina D foi considerada apenas uma vitamina. No entanto, hoje sabemos que na verdade a “vitamina” D é um hormônio esteroide, assim como a testosterona, e está associada com o controle de mais de 3 mil genes do nosso corpo. Todas as células do corpo humano possuem receptores para a ação do hormônio D. Contudo, 90% da população é deficiente desse hormônio produzido a partir da luz do sol.
A produção do hormônio D em nosso corpo depende da área exposta do nosso corpo ao sol. Como costumamos tomar pouco sol, e quando tomamos sol ainda usamos protetor solar, ou apenas uma pequena área fica exposta, a nossa produção desse hormônio tão essencial à vida fica bastante comprometida, e necessitamos uma suplementação. Quando você usa protetor solar, você impede o seu corpo de produzir a vitamina D.
Crianças que nascem de mães deficientes do hormônio D também já nascerão deficientes desse hormônio tão importante, e essa deficiência na infância é uma das responsáveis pelas alergias e infecções respiratórias comuns em crianças, como a asma, e estas também estão associadas a uma respiração bucal.
A deficiência do hormônio D aumenta o risco de infarto, Alzheimer, doenças autoimunes, artrite, artrose, câncer, osteoporose, neurodegeneração, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas. Na gravidez, deficiência da vitamina D está associada com pré-eclâmpsia, trabalho de parto prolongado, distúrbios respiratórios na criança, incapacidade de atingir a altura geneticamente programada na criança, deficiência auditiva, esclerose múltipla, epilepsias, enxaqueca, doenças autoimunes, câncer, etc. A deficiência de vitaminas D e C também está associada a uma maior formação de radicais livres, alterações ósseas e gengivais, e aumento das calcificações em locais indesejados do organismo.
A vitamina D é o principal hormônio responsável pelo controle do sistema imunológico. Várias doenças poderiam ser evitadas, ou minimizadas, com o entendimento dos profissionais de saúde a respeito da importância desse hormônio para a vida. A deficiência da vitamina D, assim como a respiração bucal, é uma verdadeira pandemia. E na natureza é muito difícil conseguirmos obter esse nutriente através de alimentos, e a quantidade de sol que ficamos expostos também não é suficiente para a grande necessidade que temos desse hormônio. Além disso, se seguirmos as dosagens comumente recomendadas de vitamina D, essas dosagens mínimas não chegarão nem perto daquilo que nosso corpo realmente necessita. Isso ocorre porque as dosagens comumente seguidas ao se recomendar ingerir a vitamina D foram estabelecidas há mais de 60 anos, e daquela época até hoje muita coisa mudou, e atualmente sabemos que nosso corpo necessita de uma grande demanda desse hormônio vital. Antigamente pensava-se que uma pessoa necessitava de apenas 200 a 400 UI diárias de vitamina D, dose que na realidade é suficiente apenas para a prevenção do raquitismo em crianças. Portanto, quando fazemos um exame laboratorial da vitamina D, os valores obtidos e considerados “normais” dentro dos valores de referência estão, na realidade, muito distantes dos verdadeiros níveis que nosso organismo necessita para funcionar e ter saúde. Nossos níveis de vitamina D precisam ser ótimos, e não “normais”. Portanto, todos nós precisamos suplementar uma dose ideal diária de vitamina D para termos de fato saúde.
Hoje, na atualidade, temos grande conhecimento da fisiologia do corpo humano, e sabemos o que realmente nosso corpo necessita para funcionar. Para termos saúde precisamos dar ao nosso corpo as quantidades certas de tudo o que ele necessita para funcionar perfeitamente, atingindo um estado ótimo de saúde, e não simplesmente tratar doenças.
